Análise de efluentes: saiba a importância, parâmetros e métodos utilizados

A análise de efluentes é essencial para garantir que os resíduos líquidos descartados pelas indústrias e empresas atendam aos padrões ambientais. 

Além de ser uma exigência legal, esse processo contribui diretamente para a proteção do meio ambiente e a saúde pública. De acordo com a legislação brasileira, a falta de conformidade com os parâmetros pode gerar multas severas, que variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, dependendo da gravidade da infração.

Empresas que negligenciam a análise de efluentes enfrentam não apenas penalidades financeiras, mas também danos à reputação. Uma má gestão dos resíduos pode impactar negativamente a imagem da organização perante a sociedade e investidores. Por outro lado, cumprir rigorosamente com as exigências ambientais pode ser um diferencial competitivo no mercado.

Neste artigo, explicaremos em detalhes a importância da análise de efluentes, os principais parâmetros avaliados e os métodos utilizados para realizar essa tarefa de forma eficiente.

A importância da análise de efluentes

A análise de efluentes é fundamental para verificar se o descarte está em conformidade com as normas ambientais, como a Resolução CONAMA nº 430/2011, que estabelece os limites de lançamento de efluentes em corpos hídricos. Ela ajuda a identificar substâncias tóxicas e a medir o impacto ambiental das operações industriais.

Esse processo é indispensável para prevenir a contaminação de rios, lagos e aquíferos, garantindo que as águas continuem disponíveis para consumo humano, uso industrial e manutenção da biodiversidade. Empresas que realizam análises regulares não apenas evitam multas, mas também protegem os recursos naturais.

Outro ponto importante é a sustentabilidade. A análise de efluentes permite que as empresas monitorem seu impacto ambiental e ajustem seus processos produtivos para reduzir a poluição. Essa prática está alinhada às estratégias de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), valorizando ainda mais a organização no mercado.

Parâmetros para análise de efluentes

Os parâmetros para análise de efluentes variam de acordo com a atividade industrial e o tipo de descarte, mas geralmente incluem aspectos físicos, químicos e biológicos. Os principais indicadores avaliados são:

  • Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): mede a quantidade de oxigênio consumida pelos microrganismos durante a decomposição de matéria orgânica no efluente.
  • Demanda Química de Oxigênio (DQO): indica o nível de poluentes químicos que podem oxidar no efluente.
  • pH: determina se o efluente é ácido, neutro ou básico, essencial para evitar danos aos corpos d’água.
  • Óleos e graxas: avalia a presença de substâncias oleosas, que podem causar danos à fauna e flora aquática.
  • Sólidos suspensos totais (SST): mede a quantidade de partículas sólidas no efluente, que podem se depositar no fundo de rios e prejudicar o ecossistema.

Esses parâmetros fornecem um diagnóstico detalhado sobre a qualidade do efluente, ajudando a definir as melhores estratégias de tratamento.

Quais os métodos de análise?

A análise de efluentes pode ser realizada por meio de diversos métodos, dependendo do parâmetro avaliado. Os principais métodos incluem:

Métodos físicos

Avaliam características como temperatura, cor, turbidez e sólidos em suspensão. São simples, mas fornecem informações importantes sobre a qualidade visual do efluente.

Métodos químicos

Analisam compostos específicos, como metais pesados, nitrogênio e fósforo. Esses métodos utilizam reagentes para identificar e quantificar poluentes.

Métodos eletroquímicos

Usam equipamentos específicos para medir condutividade elétrica e pH. Esses métodos são rápidos e precisos, ideais para análises em campo.

Métodos biológicos

Avaliam o impacto do efluente em organismos vivos, como plantas e microrganismos. Esse tipo de análise é essencial para medir a toxicidade.

A escolha do método ideal depende da complexidade do efluente e dos parâmetros exigidos pelas normas ambientais.

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